
Nos últimos anos tenho dividido o meu tempo entre concertos, performances, participações nos principais festivais literários do país e um trabalho contínuo com comunidades em residências artísticas de norte a sul, usando a palavra como ferramenta de encontro, escuta e transformação.
Em Agosto editei “O Eremita”, um disco de solitude, silêncio e pensamento.
Um trabalho íntimo, feito ao meu ritmo em 2019, onde o rap e a palavra dita se encontram. Um ciclo que se fecha — e outro que começa.
Paralelamente, tenho desenvolvido projetos com comunidades na Sertã, Lourinhã, Guarda e outros territórios, em contextos sociais, educativos e culturais, cruzando criação artística, mediação e presença.
As colaborações com os projectos como o Beat na Montanha, Cartografia do Medo, Skoola, She Raps, Recomeçar, Movimenta os teus Direitos ou a Oficina da Palavra, fazem parte desse traço contínuo que se continuará a desenhar.
Em 2026, o caminho segue com a celebração dos 30 anos de Dealema no Coliseu do Porto a 20 de Fevereiro e edição de um novo álbum do pentágono, edições e espectáculos, novas formações, o regresso de Sub-Urbe com o segundo volume desta trilogia, novos capítulos com spock e o livro Poesia Desmusicada.