A vida passa num flash, não adormeças, reage.
A cada dia renasce, tu, ouve quem te encoraje
A seguir o instinto, a lavrar o caminho.
Eu vou ser bem sucinto, aprende a estar sozinho
E se estiveres bem contigo, estás sempre bem meu amigo.
Descobre o teu desígnio e diz p’ra ti: eu consigo!
Cuidado com os vampiros, sugam-te a energia,
Sorvem os teus suspiros—vivem da tua magia.
Mantém o sonar alerta e o escudo protector,
Sempre com mente aberta, ciente do teu valor.
Tu, vai em frente, conquista, nunca te amedrontes.
Há quem nunca desista, mesmo sem ver horizontes
E nem sequer te compares, porque tu és genuíno
Quando te encontrares, tudo parece divino
E se não faço o que devo, vais-me ver corrigir
Porque isto tudo o que escrevo, é o que mais preciso de ouvir.
Que os nossos putos cresçam e aprendam a lição
Que os sonhos floresçam e sejam uma bênção
Que os justos vençam, que nada seja em vão
Que eu aprenda a lição, após cada canção.
A urbe é selvajaria, todos querem singrar
Ou vives na correria ou ‘tás a procrastinar
É melhor tu dares gás, o pelotão vem atrás
E se tropeças e cais, adeus rapaz, jaz em paz.
Cuidado com os abutres, pairam em teu redor
À espera que te espetes e vás desta p’ra melhor
Traça o teu azimute, foca na direcção.
Aqui é cada um por si, cuidado com a ilusão,
Mantém a tua visão, sem pensamentos pequenos,
Pede o melhor para ti, não te contentes com menos.
Que gigantes colossos, ignora os invejosos
E os egos vaidosos, sempre facciosos
Respeita a tua verdade, porque cada um tem a sua
E se te tirarem o chão, a vida continua
E se não vivo o que prego, ainda tenho o que polir
Porque isto tudo o que escrevo, é o que mais preciso de ouvir